Eu tenho um certo ritual quando escrevo aqui no blog. Abro minha página,
vou lá nos blogs que eu acompanho e dou uma olhada no que meus amigos e
blogueiros favoritos andaram postando durante a semana e depois parto pro meu
texto. Dessa vez uma coisa interessante aconteceu. Ao ler o blog de minha
querida amiga Paola, vi
exatamente o que eu estava sentindo ali prontinho em forma de post, portanto
transcrevo aqui o texto dela que me emocionou:
Clássicos
Se há algo que sempre me
emociona são os clássicos. E não falo dos filmes clássicos, falo dos jogos dos
campeonatos estaduais. Sendo da Bahia, falo, com mais propriedade do clássico,
Ba x Vi. Eu que não assisto aos jogos, que não torço por time algum, que sequer
tenho idéia da chamada tabela, quem sobe e quem desce. Eu, que vejo tudo de
fora, me emociono. A concentração dos torcedores que emudece a cidade, seguida
do som ocasional de fogos de artifícios e, finalmente, a explosão, de
gritos, buzinas, fogos, alegria. Ouvir uma rua inteira gritar goooolllll, ou
ver os profissionais, como seguranças, manobristas, caixas de supermercados,
enfim, todos aqueles que estão na rua, não tem Tv e não podem
acompanhar o clássico, grudados no radinho, vibrando a cada lance e explodindo
em uníssono num gol...é, no mínimo, efusiante. O que me emociona não é o jogo,
é a energia que as pessoas colocam nele. É o amor, gritado, sem a menor
vergonha, das janelas dos edifícios, é a declaração explícita de amor que me encanta.
E são homens e mulheres que observam, emudecem, gritam, choram, vibram, juntos.
É esse amor histérico que me faz as lágrimas escorrerem. É realmente como
ver um filme clássico de romance, onde, no final, o difícil mesmo é conter as
lágrimas.
Lindo né? Foi meio triste ver a cara de decepção de minha mainha no dia das
mães, mas também, quem manda ela ser Rubro- Negra?
Valeu Baêa!!!!